Na busca para reverter esse quadro, a cidade tem espaços verdes. Entre as várias opções está à mata Santa Genebra, reserva florestal doada à cidade em 14 de julho de 1981 pela família Oliveira, resquício de Mata Atlântica, composto por 660 espécies vegetais e 885 espécies animais, numa área de 251 hectares. “Essa abundância é justificada pela biodiversidade existente na reserva”, explica a bióloga Patrícia Lia Santarosa. O viveiro conta atualmente com mais de três mil mudas de espécies nativas e o projeto de reflorestamento desenvolvido tem por meta a recuperação das áreas degradadas.
Outro lugar que colabora para a extensão da área verde na cidade é a Lagoa do Taquaral,com cerca de 650 mil metros quadrados de extensão, considerada o Centro de Lazer e Esporte mais importante da cidade. O local chega a receber no verão 50 mil visitantes em um final de semana, onde é possível encontrar atletas, famílias e alguns eventos esportivos, culturais e musicais.
De acordo com o diretor do Departamento de Parques e Jardins (DPJ), Ronaldo de Souza, todo o espaço requer cuidados da Prefeitura e o Departamento de Parques e Jardins realiza diversas atividades para a manutenção. Entre elas está a poda de árvores, plantio de novas mudas e conservação geral de todo o parque.
Mata Santa Genebra lugar onde a preservação colabora para alcançar o índice ideal da ONU
O empresário Roberto Costa é uma dessas pessoas que, aos finais de semana, vai ao parque com sua família. “O parque é um lugar onde realmente eu e minha família conseguimos estar em contato com a natureza. E a conservação desse espaço é muito importante para alcançar o índice ideal da ONU”.
O Bosque dos Jequitibás é outra área verde da cidade, com diversas opções de lazer para os seus visitantes e recebendo, em média, um milhão de visitantes por ano. Por ser um local arborizado, tendo cerca de dois alqueires de mata florestal, requer cuidados e manutenção constante do departamento de parques e jardins de Campinas. “Atualmente, vários outros parques estão sendo criados na cidade. A meta é reverter esse quadro e atingir a diretriz da ONU”, finaliza o diretor do Departamento de parques e jardins de Campinas, Ronaldo de Souza.
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